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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A hora e a vez da Crise de Avestruz

Assim como a Coca-Cola® já foi declarada “pura e saudável” e o cigarro – além de chic – era tido como um grande “relaxador de laringe” (como aqueles que assistiram “O Discurso do Rei” puderam constatar), existem três letrinhas que por muito tempo foram sinônimo de “frescura feminina”: TPM.

Confessadamente, eu sou uma das pessoas que apoiou essa causa. “Coisa de quem não tem o que fazer” – dizia... até que em um lindo dia de verão... o tempo fechou.

Não, não, o sol ainda estava brilhando e tudo mais, mas aqui dentro de mim (como uma força que vem de dentro – como diria uma amiga), estava mais nublado do que “A foggy day in London town”.  Era a treva da TPM botando suas garras em cima de mim.

Para aqueles (as) que não crêem, acreditem, ela é mais real que o preço da gasolina, o aumento da passagem de ônibus e a eleição do Tiririca JUNTOS! A TPM, companheiros e companheiras, tem me acompanhado durante essa semana a todos os lugares, e a única coisa que eu posso dizer é: “Não a subestimem!”

Eu virei praticamente uma estranha a mim mesma, vou do riso ao choro em questão de segundos. Ontem, bastou minha mãe perguntar: “E aí, arrumou uma faxineira?” – pronto -  [Óh, mundo cruel.... sofri]. E não falem comigo quando eu estiver com cara de enterro, é involuntário, mas eu posso soltar frases desnecessárias como “O tédio também cansa!” E nada de “calma”, de ter paciência e muito menos de esperar – fora os cinco minutos de “eu quero minha casa, minha cama” – é a hora que eu chamo de “Crise de Avestruz”, vontade de cavar um buraco no chão, enfiar a cabeça e o resto que se exploda.

É ridículo, é assustador, mas é, acima de tudo, injusto, porque eu sei que embora isso passe, as cólicas ainda nem começaram. Por que, dear God, por que não podemos escolher: Cólica ou TPM, o que você vai querer esse mês? Aí até daria pra fazer um rodízio, só pra variar de vez em quando! Mas não, ser mulher vem com a etiqueta “tudo incluso” e você que arque com as consequências...

É, acho que desabafei, agora... pausa para o Pasalix.

Um comentário:

  1. Esse é um dos detalhes que torna a mulher a apoteose da obra da criação. E você, Claudinha, é um arraso!!!

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